quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nothing else matters

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
Hold these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

I never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
Hold these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know, yeah

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Via Lactea

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ultimo romance

"Eu encontrei e quis duvidar
Tanto clichê deve não ser
Você me falou pr'eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor"

Educação sentimental

Professor Wilder - Quero que me odeie!

Joey - Está funcionando. Qual é o melhor final na literatura? Não diga Ulisses, todos dizem.

Professor Wilder
- É fácil. Educação Sentimental de Flaubert.

Joey - O que acontece nele?

Professor Wilder - Nada. Dois amigos lembrando sobre a melhor coisa...que nunca lhes aconteceu.

Joey - Como se lembra de algo que nunca aconteceu?

Professor Wilder - Com carinho. Flaubert dizia que expectativa era a forma mais pura do prazer. E a mais confortável. Enquanto as coisas que ocorrem nos decepcionam as coisas que não ocorrem nunca desaparecem. Sempre ficam em nossos corações como um tipo de doce tristeza.

Joey - Parece ...

Professor Wilder - Profundo?

Joey - Não: Covardia.

Professor Wilder
- Nós , acadêmicos, não somos conhecidos por termos ...

Joey - Coragem.

Professor Wilder - Deus está me castigando.

Joey - Pelo quê?

Professor Wilder - Sei lá. Devo ter feito algo a uma moça quando eu tinha 18 anos. Não está tentando me fazer reconsiderar, não é?

Joey - Não. Não nos conhecemos muito bem, não é?

Professor Wilder - Não.

Joey - Tem uma imagem de mim que não é verdadeira.

Professor Wilder - Como uma heroína do século XIX?

Joey - Sim. Mesmo que não seja verdade prefiro que continue pensando que é.

Professor Wilder - Posso dar um jeito. Preciso voltar. Estamos bem?

Joey
- Estamos.

Professor Wilder - Em cinco anos saberá tudo que sei e muito mais, me compreenderá, e parecerei o maior babaca que já conheceu ... Ou talvez eu já pareça.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Por Ed René Kivitz

“Os humanos sofrem bastante. Muito, para não dizer a maior parte, do nosso sofrimento tem origem na relação com aqueles que nos amam. Estou constantemente ciente de que a minha agonia profunda provém, não dos terríveis eventos que leio nos jornais ou vejo na televisão, mas da relação com as pessoas com quem partilho a minha vida diária. São precisamente os homens e mulheres, que me amam e que estão muito perto de mim, os que me ferem. À medida que ficamos mais velhos, geralmente vamos descobrindo que nem sempre fomos bem amados. Com frequência, os que nos amaram também nos usaram. Os que se interessaram por nós foram, por vezes, também invejosos. Os que nos deram muito, por vezes, exigiram também muito em troca. Os que nos protegeram quiseram também possuir-nos nos momentos críticos. Habitualmente, sentimos a necessidade de esclarecer como e por que é que estamos feridos; e, com frequência, chegamos à alarmante descoberta de que o amor que recebemos não foi tão puro e simples como tínhamos julgado.

É importante esclarecer estas coisas, especialmente quando nos sentimos paralisados por medos, preocupacões e anseios obscuros que não compreendemos.

Mas compreender as nossas feridas não basta. Ao fim, temos que encontrar a liberdade para passar por cima das nossas feridas e a coragem para perdoar aos que nos feriram. O verdadeiro perigo está em ficarmos paralisados pela raiva e pelo ressentimento. Então começaremos a viver o complexo do ´ferido´, queixando-nos sempre de que a vida não é ´justa´.

Jesus veio livrar-nos destas queixas auto-destrutivas. Ele nos ensina a por de lado as nossas queixas, perdoar os que nos amaram mal, passar por cima da sensação que temos de sermos rejeitados e ganharmos coragem para acreditar que não cairemos no abismo do nada, mas no abraço seguro de Deus cujo amor curará todas as nossas feridas.”

Henri Nouwen

Deus tem um coração que abraça o mundo. Não pode ser outro o nosso coração. O amor de Deus não pode ser contido. Sempre que derramado sobre alguém, transborda para quem está em volta. E quanto mais se derrama, mais se espalha. Não faz sentido pretender abraçar o mundo sem a disposição de amar quem está ao lado. Nisso consiste o desafio do amor: amar quem não nos amou bem, quem nos feriu, quem nos usou ou de nós abusou, amar quem nos oprimiu com seu amor não tão puro, ou com seu jeito meio estúpido de ser e amar.

Demorou muito para que eu percebesse que quando Jesus disse que deveríamos amar nossos inimigos e aqueles que nos perseguem, na verdade estava falando inclusive de nossos familiares ou das pessoas com quem cultivamos as relações mais afetivas e fraternas. Nouwen tem razão, “à medida que ficamos mais velhos, geralmente ficamos mais capazes de discernir os falsos amores”. Mas é igualmente a maturidade que nasce das dores de amor, que nos capacita a amar verdadeiramente. Talvez por isso o apóstolo Paulo testemunhou que, ao deixar as coisas de meninos e meninas, descobrimos o amor de Deus e, no amor de Deus, o poder de amar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

20:36

Saudade é a marca dos meus pés no chão, me mostrando pra onde eu devo seguir.
Quando eu era pequena, poucas coisas me faziam feliz.Sempre fui muito antisocial e chata, mas me lembro q tinha um lugar no “mundo inteiro”, que era o meu preferido, que me trazia paz, lembro q era quente e muitas vezes me faltava o ar, mas nunca houve um lugar em que eu gostasse mais de estar do que ali.
Todos os dias a noite, meu pai chegava do serviço, jantava e tomava banho, ai ele se deitava naquela poltrona reclinável, tipicamente de pai, ligava a tv e assistia ao jornal nacional, lembro que nessa época eu dormia muito cedo, nunca conseguia passar das 21h acordada, virada de ano então era um sacrifício.Mas muitas vezes eu resistia ao sono, só por causa daquele momento.Era a noite, quando meu pai olhava pra mim sentada no chão, batia no peito com três palmadinhas e fazia um som, parecido com o do “Pingu” o pingüim de massinha da tv cultura, era algo mais ou menos assim: “úh, úh”, e eu sabia, que naquela noite eu ia dormir bem.
Eu corria e pulava sobre ele, e minha cabeça eu encostava no ombro, mas embaixo um pouco, meio que entre a axila e o sofá, meu pai colocava o braço em volta de mim, e eu encaixava minhas pernas na voltinha da barriga dele, então eu ia fechando meus olhos e ouvindo o coração dele bater cada vez mais alto, esticava minha mãozinha até alcançar a orelha dele e ali naquela bolinha, onde as pessoas usam pra por brinco, onde tem mais carninha, eu ficava mexendo até dormir.Tem criança q precisa de chupeta, outra de fronha pra morder ou cheirar.Eu sempre precisei do colo do meu pai, de cada detalhe, do cheiro, do calor, da falta de ar, da voz do Willian bonner ao fundo, de mexer na orelha dele, de sentir o seu coração bem perto de mim, me dizendo q eu estava segura ali.
Acho que é assim até hj.
Deus me dá colo, pelo colo do meu pai.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Shadowfeet - Brooke Fraser

"Andando, tropeçando nessas pegadas
A caminho de casa, um lugar que eu nunca vi;
Estou mudando
Cada vez menos sonolenta
Feita de coisas diferentes de quando comecei
E tenho tido essa sensação o tempo todo
O dia aproxima-se rapidamente.

Quando o mundo desaparecer por debaixo de mim
Estarei firme* em ti, ainda de pé
Quando os céus caírem e as montanham prostrarem-se
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti.

Há distração zunindo na minha cabeça
Dizendo que é mais fácil ficar nas sombras
Mas eu ouvi rumores da verdadeira realidade
Sussurros de um caminho bem iluminado.

Quando o mundo desaparecer por debaixo de mim
Estarei firme em ti, ainda de pé
Quando os céus caírem e as montanham prostrarem-se
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti.

Tu fazes novas todas as coisas.

Quando o mundo desaparecer por debaixo de mim
Estarei firme em ti, ainda de pé
Quando os céus caírem e as montanham prostrarem-se
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti.

Quando o mundo desaparecer por debaixo de mim
Estarei firme em ti, ainda de pé
Todos medos e acusações debaixo de meus pés;
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti
Quando Tempo e Espaço acabarem
Estarei firme em ti."